À queda

Um olhar e você destrói meu eu como ninguém. Perigoso, fatal, um desvio de conduta. Não se sabe quando acontece ou quando terá um fim, apenas flui e você nem percebe. Quando cai em si apenas deseja consumir esse olhar, se apoderar desse doce olhar e se sentir livre de tudo.

 

De onde vem esse veemente poder? Qual é o segredo para escapar de sua armadilha? Estou começando a mudar de ideia e não querer sair da suas garras jamais.

 

Passaram-se apenas alguns minutos e o que estou fazendo? Parado diante do mar indeciso. Essas ondas indo e vindo como se quisessem me seduzir, como se dissessem “Vem...” Por quê? Por que tudo faz lembrar você? Alguém que não possuo, mas que me aquece e só de lembrar sua silhueta já atiça o meu prazer. Bendito seja este seu olhar, que cruzado ao meu brilham as faíscas, combinado aos seus lábios se torna euforia e tudo fica inevitável, só penso em te querer.

 

Quando a vejo sei que me anseia tanto quanto eu. Detalho em minha mente cada parte do seu corpo, uma arma letal. Seus lábios gritam pelos meus, suas mãos clamam por tocar-me, seu corpo inteiro me anseia e eu sei bem disso. Então por que continuar aqui parado? Não seria mais conveniente grudar seu corpo ao meu e saciar esse desejo que ferve em nós? Já não agüento mais pegar-me todas as noites delirando e rolando pela cama procurando por você. Estou ficando sufocado e só consigo imaginar seu corpo dançando para mim. Não vejo à hora de te encontrar novamente e lhe jogar contra a parede sem permitir que me fuja outra vez.

 

Agora estou determinado, você estará envolta dos meus braços e te amarei com fervor, como se eu dependesse de ti para continuar a viver.

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