Após o almoço todos se uniram para limpar a cozinha. Foram para o quarto e ficaram conversando sobre coisas aleatórias deitados na cama.
- Bom, o papo esta legal, mas acho que já deu né? Tudo tá arrumadinho e tem um Sol maravilhoso lá fora esperando por nós. Que tal um pulinho na piscina hein? – Bianca sugeriu quase que aos pulos. – Isto é, se a piscina estiver limpa né mocinhos? – Olhou para Guto e Nayara. Todos riram.
- Larga de ser besta Bia, é lógico que a piscina esta ok. Nem chegamos perto dela. – Risos maliciosos foram trocados.
- Bom, sendo assim então ok. Vou pegar meu biquíni. – A jovem retira de sua mochila um biquíni azul celeste enfeitado com uma estampa rosa clarinho.
-Espera ai Bia, também vou pegar o meu e vamos juntas. – Tati fez o mesmo. Seu biquíni era marrom e bege. Desceu junto a ela deixando para trás apenas Ralf, Guto e Nayara.
- Er, acho que já vou indo pra piscina então. – Ralf se levantou e saiu. Guto levantou-se do chão e sentou ao lado da jovem na cama.
- Então, acho que você percebeu a mesma coisa que eu de ontem à noite né?
- Sim... – Olhava para suas mãos.
- Acha que vai acontecer alguma coisa?
- Estive pensando e temos 50% de chance.
- Como assim?
- É que falta apenas 4 dias pra descer pra mim entende? E uma vez eu li num site que cinco dias antes de descer o risco de engravidar é baixo, mas pode ocorrer. – Seu olhar buscou outros pontos do quarto para se distrair. Guto deitado ao seu lado a observava.
- Vamos procurar uma farmácia e você toma a pílula do dia seguinte. – Sugeriu.
- Ah não sei não Guto... Uma colega minha já tomou essa tal pílula e sabe o que aconteceu depois?
- Hã?
- Ela perdeu a capacidade de engravidar. A pílula tem muito hormônio e o sistema dela era muito fraco, daí houve esse desastre. Ela nunca mais vai poder ter um filho. – A última frase soou com um pequeno choramingo. Guto percebeu.
- Olha Na eu não vou te obrigar a tomar ela se não quiser, - Fala enquanto pega a mão dela e a acaricia. – Mas saiba que eu não vou assumir, de jeito nenhum, essa criança caso ela exista. – Seu olhar era frio, Nayara percebeu que ele falava a verdade e não podia acreditar nisso.
- Como você ousa? – Retira bruscamente sua mão da dele. – Na hora de querer ter esse corpinho ao seu dispor você aceitou, sem pensar nas precauções, e agora que pode ter conseqüências você fugirá? – Um tapa voou pelos ares acertando em cheio o rosto do rapaz.
- Porra meu, por que você fez isso? – Perguntou enquanto alisava a bochecha vermelha e dolorida.
- Vai tomar no seu cu Augusto! Você é um nojo de homem. – Cuspiu as palavras com muito desprezo. Levantou-se da cama e ia descer as escadas, mas isto não foi possível já que Guto segurou fortemente seus braços a puxou de volta para a cama.
- O que...? – Sua boca foi calada pela dele e algo iria acontecer.