Capítulo 16 - Delegado Ávila. Parte III: Morte

06/08/2013 18:55

 

13 de Setembro de 2012 17:01 Quinta – Feira

 

Estava tudo quieto, estavam aguardando o sujeito dar algum sinal de vida, faziam cinco minutos que ele havia posto o olho na janela. De repente ouve-se movimento no casebre, passos e alguém caindo, logo depois dava para ouvir saltos batendo no assoalho, e então a porta abriu, primeiro saio Juliana, que transbordava em lagrimas. Logo depois veio Tulio, apontando um revolver para a cabeça de Juliana, parou á frente do casebre e gritou:

ABAXEM AS ARMAS, SE NÃO EU ATIRO! – Gritou ele, parecia nervoso, começou a olhar em volta, uma, duas, três, quatro, mais de oito viaturas ali, cada viatura suportava quatro policiais, não queria nem fazer a conta de quantos policiais estavam de pé apontando as armas para ele – EU DISSE PARA ABAIXAREM! – Gritou de novo, apontou a arma para o céu e atirou – ABAIXEM OU EU ATIRO!

Parecia que ele conseguiu, depois do tiro para o alto, todos os policiais abaixaram as armas, Veiga atrás do carro continuava mirando pelo vidro como havia pedido o delegado. Veiga olhou para Tulio pelo vidro do carro, ele tinha um ar triunfal, mas que raiva ela tinha dele.

Juliana parecia estar sussurrando algo para Tulio, não dava para os outros ouvirem, exceto é claro, Tulio.

Tulio, por favor, vamos acabar com isso, me deixa ir embora, e nada vai acontecer com você! – Sussurrou Juliana.

Calada! – Sussurrou ele de volta para Juliana – Pois bem, eu não atiro, e vocês tem que ir embora! – Disse Tulio para todos agora.

– Nada disso! – Disse o delegado no mega fone.

– Como assim?! – Perguntou Tulio surpreso.

AGORA! – Berrou o Delegado Thiago.

– Mas oqu..... – Tulio ia dizendo mas não teve tempo, um agente saio por de trás do casebre, pegou Juliana e a trouxe para o lado de Veiga. – VOCÊS VÃO PAGAR CARO POR ISSO! – Berrou Tulio roxo de raiva, pegou o revolver e começou a atirar para todos os lados.

– Juliana, rápido, vai pro carro ali do lado, a Godoi vai te cuidar! – Disse Veiga para a amiga, que saio correndo e mancando para o carro em que se encontrava Godoi.

filho da puta! – disse Veiga baixinho para Tulio, ela pegou o revolver, ficou de pé atrás do carro, mirou com cuidado, e deu um tiro certeiro no ombro do braço em que Tulio segurava a arma.

VADIA! – Berrou Tulio ao ver que Veiga havia atirado.

– Muito bem! – Disse o delegado parabenizando o tiro de Veiga, oque ele não esperava é que Tulio atirasse com o outro braço sua perna direita, o delegado ficou de joelhos, e mirou, no momento que ia apertar o gatilho, alguém caio sobre ele, e sua mira trocou, ele apertou o gatilho, foi um tiro certeiro no peito de Tulio, que caio morto no chão.

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