Capítulo 15 - Delegado Ávila. Parte II : Alguém sabe atirar?

30/07/2013 17:50

13 de Setembro de 2012 16:45 Quinta – Feira

 

Veiga e Godoi estavam sentadas no escritório do delegado a muito tempo, as duas cochilaram por um momento, mas acordaram assim que ouviram uma viatura chegar, infelizmente não era Thiago. As duas agora tomavam agua esperando, cada vez mais nervosas, noticias de sua amiga.

Veiga se levantou e foi ate a janela, ficou ali por cinco minutos, de repente ela berrou:

THAIS!!! – Berrou Veiga, Godoi levantou assustada – O delegado Ávila chegou!

– Veja se ele tem a Ju na viatura! – Disse Godoi indo ate a janela com a amiga.

– Não da pra ver... Mas ele disse que quando tivesse noticias ia vir aqui... – Disse Veiga se virando para a amiga.

– Olá meninas! – Disse o delegado entrando em seu escritório – me viram chegando? Pois bem, temos uma suspeita da onde ele foi, vou só trocar a roupa e já vamos lá, vocês vão querer ir junto?

– Claro! – Disseram as duas em uníssono.

– Beleza, vou por minha farda, já volto! – Disse ele indo ate um armário ao lado de sua mesa e depois entrar em uma porta escrito, banheiro.

As duas foram até a cadeira aonde deixaram as bolsas.

– Retocando a maquiagem?!?!? – Disse o delegado que saiu do banheiro fardado, incrédulo.

– Vai saber quem iremos achar no tiroteio? – Disse Godoi calmamente.

– Ué, mas e o Bento? – Perguntou Veiga rindo.

– E o Rogerio? – Perguntou Godoi vitoriosa.

– Vamos – Disse o delegado encerrando a discussão.

Os três saíram da sala e entraram na viatura do delegado, as duas no banco de trás, ele dirigindo e o segurança ao seu lado.

– Como sabe aonde Tulio pode estar? – Não se conteve Godoi em dizer.

– Aé! Não contei para vocês. – Disse o delegado olhando no espelho retrovisor – Bom, fomos aonde vocês souberam que ela estava com um rapaz...no parque – completou quando viu que as meninas não entenderam – pedimos ao sorveteiro que fizesse um retrato falado do sujeito, depois fomos pelas ruas ver se alguém tinha visto o tal homem, achamos um senhor que disse ter vendido ao homem mais cedo um barraco no meio do nada. Fizemos uma ronda pelo buraco e encontramos um carro lá, pela placa fizemos a identificação do dono, se não me engano o nome era Pedro Becker , que por uma incrível coincidência, é o pai de Tulio Becker, que por sinal é o sujeito que estava com Juliana, como fiz eu sozinho a ronda, voltei para a delegacia e chamei outras viaturas, bom, meninas, peço que peguem os coletes naquela maleta atrás, e vistam, não se preocupem não vou olhar – Disse o delegado parando em um posto policial, ele e o segurança saíram deixando as duas sozinhas para por o colete. Voltaram carregando uma maleta preta, sentaram-se e voltaram para a estrada.

Eles estavam em uma longa estrada de terra, já estavam no carro a uns 35 minutos, como demora pensava Veiga impaciente como é. Pararam o carro em um terreno baldio.

– Pois bem, se ele estiver armado, vai rolar tiroteio, por isso não aconselho vocês a saírem do carro. Exceto se vocês forem policiais disfarçadas – Disse irônico o delegado as meninas.

– Na verdade, eu sei atirar, fui advogada de porta de cadeia, por isso tenho um revolver, se me der alguma arma, eu posso ajudar... – Disse Veiga.

– Serio? – Perguntou o delegado e Godoi incrédulos.

– Por que vocês achavam que eu tinha uma arma em casa? – Perguntou Veiga como se fosse obvio.

– Aah, sei lá... não pensei direito na hora.. Bom, se quiser ajudar.... tá com o colete? – Perguntou o delegado.

– Sim! – Disse Veiga - vai me dar uma metralhadora? – Perguntou Veiga esperançosa.

– Não, além disso você não é policial então nem posso te dar uma arma deste porte. Pegue um revolver e fique atrás de uma das viaturas. – Disse o delegado entregando um revolver e munição.

– E eu? – Perguntou Godoi que observava.

– O Alex fica aqui para te dar cobertura... Você já atirou antes? – Perguntou o delegado.

– Fiz curso uma vez e aprendi o básico... – Disse Godoi.

– Bom, pegue um revolver, mas só use se for necessário! – Disse o delegado serio – Vou deixar o Alex aqui. – Disse para o segurança.

– Beleza – Disse Godoi observando o revolver recebido.

Veiga e Thiago saíram do carro e foram para perto de outras viaturas, ele falava com todos os policiais sobre o plano de ataque. Falou para Veiga ficar escondida, que qualquer coisa ela poderia agir. O delegado e os outros policiais entraram em uma viatura, Thais junto, estacionaram as viaturas em torno da cabana, eram mais de oito viaturas. O delegado e os outros policiais saíram, o delegado falou que era melhor Veiga ficar atrás do carro.

– Atenção, sabemos que você esta ai dentro, solte a prisioneira! – Disse o delegado ao mega fone.

Alguém espiou por uma fresta na janela, era um olho verde claro, este olho ao ver todos os policiais armados apontando para a casa se arregalou.

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