Capítulo 10

12/06/2013 16:48

Draco estava em seu escritório, na enorme casa que havia herdado de seus pais com a morte destes. Olhou sua mesa abarrotada de papéis, todos referentes a uma única pessoa: Hermione Granger. Ela era perfeita para seus planos.

- Posso, menino Draco? – perguntou Germana entrando.
- Claro que sim – respondeu ele com um sorriso nos lábios.
Germana colocou um prato de bolachas que pareciam ter acabado de sair do forno sobre a mesa dele.
- Quer que eu engorde, né?!
- Você precisa se alimentar, criança...
- Quem escuta acha que eu tenho 15 anos... – disse ele sorrindo.
- Não tem para você, mas para mim e como se continuasse sendo aquele menininho.
- Aquele menininho já tem 26 anos – disse Draco passando as mãos pelo cabelo loiro - Posso te fazer uma pergunta?
- Claro que sim, menino, espero poder te responder!
- Você acha que eu seria um bom pai?

A senhora não parecia assustada pela pergunta. Apenas encarou o menino-homem que estava a sua frente. Draco tinha sido obrigado a amadurecer muito rápido e sua infância tinha se esvaído como areia nas mãos, não tivera adolescência e tornou-se adulto precocemente.

- Você está pensando naquilo, não? – perguntou a senhora.
- Sim ,estou... Responde-me, por favor, Germana.
- Claro que sim, Draco. Você seria um excelente pai, não tenho a menor dúvida disso – respondeu a senhora saindo.
- O que eu devo fazer?
Ela deu a volta e aproximou-se dele, colocou as mãos velhas sobre o lado esquerdo do peito do rapaz.
- Segue isso aqui que tudo dará certo, menino... – disse ela dando meia volta e indo embora.

Draco ficou parado, olhando a senhora ir embora. O que o seu coração mandava? Nunca o tinha escutado e não era o tipo de momento que pararia para escutá-lo. Tinha um ano e meio apenas para resolver definitivamente a sua vida, ou senão perderia absolutamente tudo o que havia construído até aquele momento.

Pegou alguns papéis em sua gaveta e examinou-os mais atentamente. Tinha tão poucas informações de Hermione Granger que era impossível saber quem realmente ela era. Tinha que persuadi-la a aceitar aquele contrato, mas não sabia nenhum ponto fraco dela. Em suas pesquisas concluíra que ela fora brilhante em toda sua estada nas escolas e que terminou a faculdade como a melhor do ano procedida por Gina.

Pegou o celular e discou, mas não ouve resposta. Isso era um bom sinal. Teria que esperar que ligassem para ele. Tudo tinha que funcionar extremamente bem. Maldito testamento, era a única coisa que ele pensava nos últimos tempos.

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