Para se fazer uma justiça, com coerência e transparência, é necessário olhar os dois lados da “moeda”. O governo brasileiro, há pouco tempo, instaurou uma comissão, denominada “comissão da verdade”, para analisar e aplicar as sinceras punições aos culpados, aos que por algum maneira cometeram algum delito. Comissão essa para analisar os casos dos anos denominados de “chumbo”, período da ditadura militar (1964-1988), com uma grande procura por qualquer tipo de documento, que aborde alguma pista das atrocidades cometidas em época da ditadura.
Porém, essa comissão é um verdadeiro tapa na cara do sistema democrático porque só vê um lado da coisa, um lado da história, querem de qualquer maneira punir os militares, e esquecem de ver o outro lado da moeda, o dos revolucionários, aqueles que roubaram, mataram, sequestraram, saquearam e etc. A própria presidente Dilma, faz parte dessa lista de revolucionários. Mas não, querem apagar a metade da história, e, assim distorcer uma imagem, de uma época de acontecimentos bárbaros.
A política é feita pra fazer justiça a todos e para todos, acima de tudo ela é democrática e tem que ser coerente, assim ela tem que ser. Mas nem sempre é assim que ela é, como na comissão da verdade, um nome que não faz jus à sua aplicação. Devemos sempre ficar atentos a essas coisas, para assim na hora de votarmos, fazermos a diferença. Temos que ficar atentos a tudo que está relacionado à história do Brasil, para assim termos uma ampla visão das coisas.
Uma época que marcou, pelos fatos ocorridos, pelas atrocidades de ambos os lados, militares e revolucionários, período de grande tristeza e lamento para muitos brasileiros, um tempo de lutas constantes, de ideologias e sonhos.
De uma coisa eu tenho certeza, que essa comissão da verdade, não passa de apenas mais uma incoerência do governo, uma decepção para o povo, que tem todo o direito de saber a verdade que um dia tentaram apagar, e agora estão trazendo a memória pela metade, não por inteiro como deveria ser.
Gabriel Almeida